"Se destruirmos o acordo com o Irã, devemos começar a bombardeá-los, mas não queremos isso", disse Kerry durante seu discurso na 54ª edição da Conferência de Segurança de Munique (MSC, na sigla em inglês).
Ele afirmou que não está de acordo com as declarações dos representantes de Israel que consideram que, em dez anos, o Irã possuirá armas nucleares apesar do acordo sobre o programa nuclear.
"É uma hipótese incorreta, não concordo com isso", disse o político, acrescentando que "o Irã pode apresentar ameaça e algumas questões não foram abrangidas pelo acordo do programa nuclear, por exemplo, a dos direitos humanos".
A administração atual dos EUA critica esse acordo e ameaça abandoná-lo, considerando que o documento foi "pior negócio" dos Estados Unidos.