O pedido de explicações foi divulgado por Artur Lompart, chefe do serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Polônia.
Neste domingo (18), as tensões entre a Polônia e Israel aumentaram ainda mais depois que suásticas e insultos foram pichados por vândalos não idetificados no portão da embaixada polonesa, em Tel Aviv.
O incidente ocorreu um dia depois que o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, disse que o povo judeu era "perpetrador" na Segunda Guerra Mundial.
As afirmações foram fortemente condenadas pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O porta-voz lembrou que a polícia israelense já lançou uma investigação sobre o incidente.
Na semana passada, o presidente da Polônia, Andrzej Duda, disse que assinaria a lei controversa que criminaliza as declarações que acusam os poloneses de cumplicidade no Holocausto e na propaganda da ideologia nacionalista ucraniana, mas encaminhou o texto ao Supremo Tribunal do país para uma revisão.
O projeto de lei foi criticado já na fase de discussão por vários Estados, em particular, Israel, Ucrânia e os Estados Unidos. Israel acredita que a lei distorce a verdade histórica e exigiu que ela seja revista. O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que o projeto de lei da Polônia "afeta negativamente a liberdade de expressão e a investigação acadêmica".