Cordoba #Pañuelazohttps://t.co/1GWgOXNMTz
— lacolectivacba@gmail.com (@lacolectivacba) 19 de fevereiro de 2018
A manifestação de hoje foi convocada pela Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito, tendo como alvo o Congresso da Nação Argentina. O movimento atingiu ao menos 12 cidades, onde milhares de mulheres adotaram um pequeno lenço verde como símbolo de protesto.
Cae la noche y el Congreso sigue verde.
— #AbortoLegalYA (@CampAbortoLegal) 19 de fevereiro de 2018
NO podemos esperar más
Aborto Legal Seguro y Gratuito ya! #AbortoLegalYa#Pañuelazopic.twitter.com/ChCCLirUIB">https://t.co/ChCCLirUIB
Com o lema "Educação sexual para decidir, anticoncepcionais para não abortar e aborto legal para não morrer", os participantes do ato conseguiram mobilizar um grande número simpatizantes tanto no mundo físico como nas redes sociais. No Twitter, a hashtag #AbortoLegalYA foi uma das mais comentadas durante o dia. A demanda das responsáveis é a de que o parlamento do país debata e aprove logo um projeto de lei com o objetivo reconhecer o direito à interrupção voluntária da gravidez.
#Pañuelazo#AbortoLegalYapic.twitter.com/YuQAIxLjgQ
— habersi memuero (@sgmamitA) 19 de fevereiro de 2018
Depois de um texto coletivo elaborado em 2006, pelo menos outros seis projetos dessa natureza chegaram à Câmara de Deputados. O último, que ingressou em 2016, com o apoio de mais de 40 parlamentares, propunha a interrupção legal da gravidez antes das 14 semanas de gestação, mas acabou não seguindo adiante.
Llenamos las redes y el Congreso de verde.
— #AbortoLegalYA (@CampAbortoLegal) 19 de fevereiro de 2018
Ya no pueden hacer oídos sordos a un derecho fundamental.#AbortoLegalYa#Pañuelazo 19F pic.twitter.com/y0d7SVNdKH
Desde a redemocratização argentina, em 1983, estima-se que mais de 3 mil mulheres, principalmente jovens e pobres, tenham falecido em decorrência de complicações provocadas por abortos clandestinos no país. Segundo a Campanha Nacional, centenas de milhares de mulheres recorrem a essa prática todos os anos na Argentina, sem qualquer garantia do Estado, exceto em casos de estupro, má formação grave ou risco evidente à saúde da gestante.