De acordo com a edição, depois de o líder norte-americano passar na sala de negociações com as autoridades chinesas, um funcionário tentou segui-lo com "a mala nuclear". Contudo, um guarda chinês impediu a passagem do acompanhante de Trump. Representantes da delegação norte-americana chamaram o chefe de gabinete da Casa Branca, John Kelly, que decisivamente se dirigiu à sala dizendo "nós entramos".
Em seguida, ocorreu um alvoroço, já que um oficial de segurança chinês agarrou Kelly, que rapidamente se soltou, e depois um agente do serviço secreto dos EUA jogou um funcionário chinês no chão, segundo Axios.
"De acordo com a prática e com o que eu sei, geralmente, tudo é combinado de antemão, ou seja, em conformidade com o protocolo. Não é que essas pessoas [com a mala nuclear] seguem estreitamente após seu chefe, mas estão a uma distância bem curta. Quanto ao incidente, para os EUA, este comportamento meio 'indecente' é típico. Provavelmente, trata-se de uma falha do protocolo, ou 'sondagem' do terreno para ver se os donos [do evento] o aceitarão ou não. Caso a chantagem tenha seu efeito, os [norte-americanos] vão continuar se comportando desse jeito, caso não dê certo, vão ter de agir no âmbito do protocolo", assinalou Klepatsky.
De acordo com ele, os norte-americanos se esqueceram de uma coisa importante nas relações com seus colegas chineses.
"Esse jeito é perigoso caso sejam envolvidos chineses […] Não se trata de um país do Leste Europeu, onde os norte-americanos abrem porta com os pés", acredita o especialista.