Por sua vez, a agência síria Sana informou que as forças populares chegaram a Afrin para apoiar os locais "diante da agressão do regime turco" e dos terroristas de Daesh.
De acordo com um correspondente da agência, as tropas turcas dispararam contra as posições das milícias e os jornalistas, que estavam cobrindo a chegada dos combatentes a Afrin.
Mais cedo, as lideranças curdas informaram à Sputnik que o exército sírio entrou em Afrin para defender a cidade das tropas turcas.
No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.
Após uma ofensiva aérea, da qual, de acordo com o Estado-Maior turco, participaram 72 aeronaves e um total de 153 alvos foram destruídos, o governo turco anunciou no domingo o início de uma operação terrestre na área.
Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.