Turquia abre fogo contra milícias sírias em Afrin

Milícias sírias pró-governo tiveram que se retirar a uma distância de cerca de 10 quilômetros da cidade de Afrin depois que as forças turcas abriram fogo de advertência, informou a agência de notícias Anadolu.
Sputnik

Representante das forças curdas: tropas sírias entram em Afrin
"Os grupos terroristas pró-Assad, que tentaram entrar em Afrin, recuaram cerca de 10 quilômetros da cidade depois dos tiros de advertência", informou a agência em sua conta oficial no Twitter.

Por sua vez, a agência síria Sana informou que as forças populares chegaram a Afrin para apoiar os locais "diante da agressão do regime turco" e dos terroristas de Daesh.

De acordo com um correspondente da agência, as tropas turcas dispararam contra as posições das milícias e os jornalistas, que estavam cobrindo a chegada dos combatentes a Afrin.

Mais cedo, as lideranças curdas informaram à Sputnik que o exército sírio entrou em Afrin para defender a cidade das tropas turcas.

No dia 20 janeiro, Turquia iniciou a operação "Ramo de Oliveira" nos arredores da cidade síria de Afrin, ao noroeste de Aleppo. A operação visa combater grupos jihadistas e o YPG, a ala armada do Partido da União Democrática Curdo-Síria (PYD). Para a Turquia, o YPG é uma extensão do PKK, banido no país como uma organização terrorista.

Após uma ofensiva aérea, da qual, de acordo com o Estado-Maior turco, participaram 72 aeronaves e um total de 153 alvos foram destruídos, o governo turco anunciou no domingo o início de uma operação terrestre na área.

Damasco condenou a operação turca contra Afrin e enfatizou se tratar de uma parte inalienável do território sírio.

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