Segundo a Agência Brasil, na segunda-feira, o ministro afirmou que, com o Orçamento de 2018 já no limite do teto de gastos, o governo federal terá que remanejar recursos de outras áreas para investir nas Forças Armadas, se o Exército precisar de mais verbas para atuar no Rio de Janeiro. Os recursos podem ser usados, por exemplo, para combustível ou armamento.
O ministro disse que, se isso acontecer, a solicitação precisa vir das Forças Armadas e do general Walter Souza Braga Netto, designado como interventor. Já o estado do Rio de Janeiro deve manter os pagamentos usuais.
"O Rio de Janeiro segue cumprindo com as suas despesas normais de pagamento dos policiais, do trânsito, do combustível dos veículos, da polícia. Isso não altera, continua normalmente", declarou Meirelles.
O chefe da pasta acrescentou que a Fazenda está trabalhando pela recuperação financeira do Rio de Janeiro, por meio do Regime de Recuperação Fiscal dos Estados. O governo de Pezão já recebeu um empréstimo de cerca de R$ 2,9 bilhões a partir da penhora de ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE).
Meirelles revelou que um novo empréstimo de R$ 1 bilhão, que tem como garantia royalties do petróleo, deverá ser concedido ao Rio de Janeiro.