Segundo a Fitch, o rebaixamento se deve a déficits fiscais e pelo peso da dívida do governo, que segue crescente, além de falta reformas que melhorem o desempenho estrutural das finanças públicas.
Além disso, a agência citou como motivo a desistência da votação da reforma da Previdência
Isso "representa um importante revés na agenda de reformas que mina a confiança de médio e longo prazo na trajetória da dívida pública e o compromisso político para abordar o problema", explica a agência.
Segundo a Fitch, o cenário político para 2018 permanece um desafio e uma forte liderança política será necessária para garantir a governabilidade para avançar nas reformas, aumentar o crescimento e reduzir as preocupações com a sustentabilidade da dívida no médio e longo prazo.
No mês passado, a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou o Brasil para três níveis abaixo do grau de investimento com perspectiva estável, informou a Agência Brasil.