"Isso [a negociação] não prosperou porque para mediar, duas partes são necessárias. O Equador está disposto, mas a outra parte não está", disse Maria Fernanda Espinosa, citada pelo jornal The Telegraph.
Embora a Suécia tenha encerrado o caso Assange em maio do ano passado, o Reino Unido se recusa a dar salvo-conduto para que o ativista saia da embaixada. Na semana passada, um tribunal britânico se recusou a suspender a ordem de prisão contra Assange alegando violação dos termos de fiança.
O fundador da WikiLeaks se abrigou na embaixada em 2012, temendo que a extradição para a Suécia, que investigava sua participação em um alegado caso de abuso sexual, levasse à extradição para os Estados Unidos.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre WikiLeaks e Assange, mas não foram apresentadas acusações contra ele nos EUA até agora. O portal publicou uma série de documentos sensíveis ao longo dos anos, incluindo e-mails diplomáticos dos EUA e registros militares do envolvimento dos EUA no Afeganistão e no Iraque.