"Na sexta-feira, eles atiraram 36 morteiros no corredor humanitário, cerca de 20 no sábado e também estavam disparando morteiro hoje", disse um oficial do exército sírio à Sputnik, acrescentando que os soldados sírios estavam prontos para prestar ajuda a todos os civis dispostos a escapar do território cercado por militantes.
"Mas os militantes não estão deixando-os sair, os comboios humanitários também não podem passar. As pessoas estão realmente sendo usadas como um escudo humano", ressaltou o oficial.
A situação humanitária no subúrbio a leste da capital da Síria, deteriorou-se drasticamente desde 18 de fevereiro, quando as forças do governo sírio lançaram uma operação denominada "Escudo de Damasco", com o objetivo de limpar a região dos militantes. De acordo com os militares russos, os grupos terroristas na região tentam deliberadamente escalar a situação em Ghouta Oriental, impedindo civis de sair da área e provocando a retaliação do governo sírio.