Ademais, as forças militares do bloco continuarão as buscas de outros líderes do agrupamento, adiantou.
Ao falar com o serviço russo da Rádio Sputnik, Yury Zinin, especialista em assuntos do Oriente e pesquisador sênior do MGIMO (Instituto de Relações Internacionais de Moscou), opinou que tais declarações são motivadas pelo desejo dos EUA e seus aliados de continuarem as operações militares na Síria, ademais sem o aval do governo do país.
"Não há uma informação concreta sobre o destino de al-Baghdadi, pois houve vários relatos sobre sua morte que depois foram refutados. Por isso, a pergunta continua sem resposta até que sejam encontradas provas consistentes da sua morte. No que se trata da declaração dos EUA, foi motivada provavelmente pelo desejo de manter sua presença militar no Iraque e na Síria, aonde os norte-americanos não foram convidados a nível oficial", explicou.
Para mais, o cientista político frisou que, sob este pretexto, Washington quer convencer tanto a mídia quanto a opinião pública nos EUA e no mundo inteiro de que é necessário aumentar o seu potencial militar e não ficar parado até o Daesh ser derrotado.
Pela primeira vez, al-Baghdadi apareceu em público em julho de 2014 em uma mesquita na cidade iraquiana de Mossul ocupada pelas forças jihadistas, quanto proclamou a instauração do "califado islâmico" no Oriente Médio. Desde daí, a imprensa tem várias vezes publicado informações sobre sua morte, mas estas nunca foram confirmadas.