Esta declaração foi pronunciada um dia após a organização não-governamental Capacetes Brancos ter afirmado que o governo sírio teria alegadamente empregado gás de cloro na região de Ghouta Oriental, matando uma criança e provocando "asfixia maciça" entre os civis.
Os Capacetes Brancos foram muitas vezes acusados de falsificar informações sobre sua atuação na Síria e encenar tentativas de "resgate" em seus vídeos propagandísticos.
Embora tenha sido repetidas vezes acusada de ter usado armas químicas, a Síria tem negado expressamente possuí-las, pois todo o seu arsenal foi eliminado alguns anos atrás, tendo a completa destruição destas armas sido confirmada pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Mais cedo, a mesma ameaça foi feita pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que disse no início deste mês que lançaria ataques aéreos contra Damasco caso se descobrisse que o governo do país realmente usou armas de destruição maciça contra a população civil.