Exorcismo está em alta no Vaticano

Em abril desse ano, sacerdotes católicos de Roma poderão fazer o curso de exorcismo. A demanda pelo ritual de esconjuração aumentou em três vezes na Itália. Pelo visto, o medo do demônio também chegou até à França.
Sputnik

Segundo o representante do serviço de exorcismo da diocese de Paris, eles recebem muitas chamadas, mas o tempo de espera para a reunião com o exorcista (a diocese tem dois exorcistas), pode ultrapassar duas semanas e meia após o primeiro contato. No entanto, não é em todos os casos que o ritual exorcista acontece.

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"As pessoas precisam de oração, benção, libertação, cura e, felizmente, nem sempre de exorcismo. Acontece que, às vezes, as pessoas não se sentem bem. Há poucos padres, por isso não sobra muito tempo para ouvi-las. A reforma do sistema de saúde pública obrigou os médicos a reduzirem o período de atendimento e eles também não têm tempo para ouvir as pessoas […] Somos responsáveis pelo o que acontece conosco. No entanto, é muito mais fácil culpar o diabo por todos os problemas", disse. 

A diocese está preocupada com as práticas "duvidosas" introduzidas por sacerdotes impostores que anunciam seus serviços pela Internet.

"Recebemos pessoas endividadas que pegaram dinheiro emprestado para pagarem serviços de exorcismo! A igreja católica faz isso sem cobrar nada".

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A edição britânica The Economist, informou que o aumento da demanda por serviços de "charlatões" deve-se em parte à ausência de atenção da Igreja Católica e do Vaticano à realização da prática exorcista.

Entretanto, o representante da diocese de Paris não concorda com essa afirmação.

"A igreja tem prestado atenção a isso! Nunca recusa suas obrigações. A igreja sempre fez isso, mesmo que não falem a respeito disso", apontou.

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