"A Síria não pode estar utilizando armas químicas porque simplesmente não as possui", disse o enviado, citado pela Reuters.
O discurso de Aala veio em resposta às acusações proferidas pela porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauert, de que o governo sírio teria recorrido às armas químicas perto da cidade de Saraqib, na província de Idlib.
Segundo Nauert, a Rússia estaria ajudando o governo sírio a fugir à responsabilidade pelo seu suposto uso contínuo de armas químicas.
Mais cedo neste mês, a Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Síria da ONU iniciou uma investigação às informações sobre o suposto uso de cloro nas províncias sírias de Idlib e Ghouta Oriental.
Estas não são as primeiras acusações deste tipo contra o governo sírio. Em 26 de outubro, o Mecanismo de Investigação Conjunta (JIM) da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) publicou um relatório, afirmando que o governo da Síria foi responsável pelo ataque de 4 de abril contra a cidade de Khan Shaykhun, no qual teria sido usado gás sarin.
Damasco, por sua parte, negou todas as acusações, argumentando que os especialistas da ONU não fizeram nenhumas investigações diretamente no lugar do incidente.