O Parlamento da Catalunha reconheceu nesta quinta-feira (1) o ex-presidente da região, Carles Puigdemont, como seu líder. A posse de Puigdemont, entretanto, foi barrada pelo Tribunal Constitucional da Espanha, a mais alta instância do judiciário no país.
Apesar das medidas do Parlamento catalão serem em grande medida simbólicas, elas mantêm viva uma das piores crises políticas em décadas na Espanha.
A tentativa da Catalunha de conseguir sua independência levou a episódios de violência, prisões e acusações de sedição. Puigdemont e quatro membros de seu ex-gabinete fugiram para a Bélgica para evitar a prisão.
Madri utilizou um mecanismo constitucional nunca usado antes para destituir o parlamento catalão e convocar novas eleições. No novo pleito, entretanto, os partidos separatistas voltaram a formar maioria.
O primeiro-ministro Mariano Rajoy disse no Twitter que "o radicalismo de algumas pessoas na Catalunha" está prejudicando a economia da região e o bem-estar das famílias.