"Até 2050, esperamos 11 eventos de asteroides se aproximando a uma distância menor do que o raio médio da órbita lunar (385 mil quilômetros). O tamanho dos corpos celestes varia entre 7 e 945 metros", diz-se no documento publicado pelo centro.
O asteroide mais perigoso é o 99942 Apophis, de 393 metros de diâmetro. Em 13 de abril de 2019, o astro passará a 38,4 mil quilômetros da Terra, que praticamente corresponde à órbita dos satélites geoestacionários (35,8 mil quilômetros), advertiu o centro. A velocidade de aproximação atingirá os 7,42 quilômetros por segundo (mais de 26.000 Km/h).
Quanto a este ano, prevê-se a passagem de 34 asteroides com mais de 100 metros de diâmetro a uma distância perigosa da Terra, segundo os dados do Antistikhia. De acordo com o centro, em 2017, mais de 730 asteroides se aproximaram do nosso planeta a uma distância menos de 10 milhões de quilômetros. Destes, houve 100 casos de asteroides com mais de 100 metros de diâmetro passando perigosamente perto da Terra.
Alguns cientistas até relacionam a extinção em massa de seres vivos (cerca de 250 milhões de anos atrás) com a queda de um grande asteroide. Outro asteroide, segundo a hipótese de Luis Alvarez, causou o desaparecimento dos dinossauros.
Mesmo os astros menores representam uma ameaça significativa para a Terra. Ao explodir, eles causam uma onda de choque e calor comparáveis aos de uma explosão nuclear, podendo causar danos significativos. Foi apenas por mera sorte que o enorme asteroide de Tunguska caiu na região desabitada da Sibéria sem provocar graves consequências.