ONU adota projeto britânico da resolução sobre Ghouta Oriental, negando emendas russas

De acordo com os resultados da votação, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas adotou, por maioria de votos, o projeto da resolução sobre o subúrbio sírio de Ghouta Oriental, negando emendas russas.
Sputnik

No total, 29 membros do conselho votaram a favor da aprovação do documento, enquanto 4 se expressaram contra e 14 se abstiveram. A transmissão foi disponível no site oficial da ONU.

Em particular, a Rússia propôs condenar todos os atos terroristas na Síria, incluindo em Ghouta Oriental, e não apoiar os terroristas no território do país. A recusa de apoiar esta emenda foi qualificada pela delegação russa como a afirmação pública dos países sobre o apoio ao terrorismo.

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Além disso, Moscou apelou para incluir na resolução do Conselho de Direitos Humanos um parágrafo sobre os crimes dos combatentes contra civis de Ghouta Oriental, baseado nas formulações da resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a introdução do cessar-fogo de 30 dias na Síria, bem como incluir no texto um apelo para assegurar a saída segura de todos os civis do subúrbio através de corredores humanitários.

De acordo com o projeto do Reino Unido, é condenada a violação maciça dos direitos humanos na Síria. Londres, em particular propôs condenar seriamente a recusa do acesso humanitário, ataques contra instalações médicas e infraestrutura civil, "ataques aéreos contra civis", bem como "suposto uso de arma química em Ghouta Oriental".

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Ghouta Oriental permanece um dos últimos bastiões dos terroristas na Síria. A cidade é controlada por grupos Tahrir al-Sham, sucessor da Frente al-Nusra (organização terrorista proibida na Rússia), Faylaq al-Rahman, Ahrar al-Sham e Jaysh al-Islam, que repetidamente atacam os subúrbios e o centro da capital síria. A situação na cidade se agravou nas últimas duas semanas. 

Em 24 de fevereiro, o Conselho da Segurança da ONU aprovou uma resolução que prevê um cessar-fogo de 30 dias em todo o território da Síria. Não obstante, os radicais continuam atacando.

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