"Muitos não têm confiança nas criptomoedas, mas, ao mesmo tempo, consideram que o blockchain é uma tecnologia de futuro. Entretanto, acredito que o blockchain e as criptomoedas são a mesma coisa. Esses dois conceitos são inseparáveis. Sem dúvidas, as criptomoedas são a força motriz do blockchain, mas a falta de credibilidade se baseia, principalmente, em um mal-entendido", explica Artyom Koltsov, chefe do Conselho de Especialistas em economia digital e tecnologias de blockchain do Parlamento russo, à Sputnik França.
Para Koltsov, as criptomoedas e tecnologias de blockchain poderiam ser usadas na administração pública e no setor financeiro.
"Os bancos consomem 10% do PIB. Tudo poderia ser 10% mais barato. O capital é distribuído no mundo de forma desigual, é muito importante poupar esse dinheiro e o redistribuir em uma parte de planeta que precisa dele", disse ele.
Em fevereiro de 2018, o bitcoin caiu abaixo de 6.000 dólares (cerca de R$ 20.000), devido à preocupação dos investidores sobre as restrições às criptomoedas por parte dos reguladores. Mais tarde, a moeda recuperou e se valorizou novamente para mais de 11.300 dólares (R$ 37.000).