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Brasil não considera sanções dos EUA em projetos com a Rússia, diz secretário

O Brasil respeita as decisões internacionais, mas não deve levar em consideração as sanções dos EUA em possíveis novos projetos com a Rússia, disse o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil, Marcio Felix Carvalho, à Sputnik durante a conferência CERAWeek.
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"Não", disse Carvalho nesta quarta-feira (7), quando perguntado se o Brasil levará em consideração as sanções dos EUA ao avaliar novos projetos com a Rússia. "O desafio para empresas russas está mais relacionado à obtenção de financiamento para investir no Brasil".

O Brasil respeita as decisões internacionais e das Organização das Nações Unidas (ONU), mas depende da sua própria independência, acrescentou.

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O ministro também disse que o Brasil está esperando que as empresas russas participem da próxima rodada de ofertas de produção e exploração de petróleo no final de março.

Os países ocidentais impuseram várias rodadas de sanções contra a Rússia desde 2014 devido ao suposto envolvimento de Moscou na crise ucraniana e à reunificação da Criméia com a Rússia. Moscou repetidamente refutou tais alegações, advertindo que as sanções ocidentais são contraproducentes.

Em agosto de 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma lei, aprovada pela maioria do Congresso dos EUA, apertando sanções contra a Rússia, a Coreia do Norte e o Irã. A lei, em particular, visa os setores financeiro, de defesa e energia da Rússia.

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