A ministra da Economia da Alemanha, Brigitte Zypries se disse preocupada com os novos impostos e com a renúncia do assessor econômico de Trump, Gary Cohn. Banqueiro de Wall Street, ex-presidente e diretor de operações do banco de investimentos Goldman Sachs, Cohn é reconhecidamente um entusiasta do livre-comércio e deixou o cargo na noite de ontem por supostamente divergir da nova política de tarifas alfandegárias que pretende adotar o presidente.
"A situação é séria. A UE estará, se o pior ocorrer, pronta para reagir de maneira apropriada", afirmou Zypries. "O comércio cria prosperidade se ele for baseado na troca, na interação. Os defensores disso nos EUA são muito importantes. Até agora, os sinais atuais vindos dos EUA me deixam preocupada".
Se avançar com a ideia, as tarifas propostas pela equipe de Trump também devem prejudicar o Brasil. O país é o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos, informou de acordo com a Confederação Nacional da Indústria, que estima prejuízo na ordem de US$ 3,14 bilhões (mais de R$ 10,08 bilhões).