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MP investiga 'motel' em cadeia da Lava Jato no Rio

A procuradoria-geral de Justiça do Rio de Janeiro investiga se os presos da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte da capital fluminense, utilizaram as seis suítes para visita íntima do local sem permissão judicial. O local abriga os presos da Lava Jato no Rio.
Sputnik

As suítes do local atendem a 27 presos com autorização judicial, sendo que dois deles são da Lava Jato, mas eles não tiveram seus nomes divulgados. 

O "motel" improvisado tem piso em porcelanato, banheiro com carpete e televisão. 

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O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu denúncia anônima de que "presos e não presos" tinham acesso ao local. Também está sendo investigada se prostitutas entraram na cadeia.

O secretário estadual de Administração Penitenciária, David Anthony, afirmou ao UOL que a decoração e os objetos do local "não são normais em outras unidades".

Estão na cadeia de Benfica presos como o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro Jorge Picciani (MDB) e Hudson Braga, ex-secretário de obras do Estado.

O ex-governador Sérgio Cabral (MDB) também estava detido no local, mas foi transferido para Curitiba após o MP encontrar bacalhau, camarão e queijo de cabra em tonel com seu nome. O emedebista também tinha uma sala de cinema improvisada. 

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