China manterá pressão sobre Coreia do Norte, diz Washington

A Casa Branca disse nesta sexta-feira (9) que o líder chinês Xi Jinping concordou em manter a pressão por meio de sanções contra a Coreia do Norte, em meio ao receio de que uma mudança de deireções na diplomacia com o país.
Sputnik

Após uma ligação entre Xi e o presidente Donald Trump, a Casa Branca disse que "os dois líderes saudaram a perspectiva de diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte", segundo informações da agência AFP.

A dupla também prometeu manter a pressão e as sanções até que a Coreia do Norte tome medidas tangíveis para desnuclearização completa, verificável e irreversível.

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A mídia estatal chinesa informou anteriormente que Xi Jinping incentivou os EUA e a Coreia do Norte a iniciarem conversas da maneira "possível" em telefone com Trump.

Xi elogiou a "aspiração positiva" de Trump para um acordo político da questão da península coreana depois que o líder dos EUA concordou em conhecer Kim Jong-un, segundo informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

"Espero que os Estados Unidos e a Coreia do Norte possam começar a entrar em contato, dialogar o mais rápido possível e buscar conquistas positivas", disse Xi, de acordo com a Xinhua.

Trump concordou na quinta feira (8)com uma reunião histórica com Kim — a primeira entre um presidente dos EUA e um líder norte-coreano — em maio, em um impressionante avanço no impasse nuclear dos EUA com a Coreia do Norte.

Xi disse a Trump que o movimento para conseguir a desnuclearização através do "caminho certo do diálogo" foi positivo.

Esse esforço vem depois que o enviado do Sul, que retornou do Norte no início desta semana, anunciar que Pyongyang havia oferecido discutir a desnuclearização em troca de garantias de segurança.

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O enviado Chung Eui-yong, chefe do Escritório Nacional de Segurança de Seul, viajará para a China e a Rússia após sua viagem a Washington.

Sob pressão de Trump, Pequim apoiou uma série de sanções da ONU contra a Coreia do Norte, colocando as relações entre os aliados da era da Guerra Fria em um novo patamar mínimo.

Pequim pediu diversas vezes negociações para encerrar pacificamente as tensões que tem provocado temores de guerra nuclear após meses de uma relação complicada entre Kim e Trump.

Mas o ministro das Relações Exteriores da China afirmou na quinta-feira (8) que "a sinceridade" de todos os lados para resolver a crise nuclear seria testada, observando que os avanços na questão nuclear da Coreia do Norte entraram em colapso no passado.

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