General da OTAN desmente mito da 'agressão russa' no Báltico

O presidente do Comitê Militar da OTAN Aliança do Norte, general Petr Pavel, declarou que a organização não viu exemplos de ações "evidentemente agressivas" por parte dos militares russos, contrariando a disseminada retórica da Aliança de que a Rússia representa um papel agressivo.
Sputnik

Pavel disse a jornalistas que "não houve violação das fronteiras das nações do Báltico [pela Rússia], nem mesmo uma incursão aérea".

"A maioria das chamadas violações têm a ver com a perda de comunicação ou um erro humano ou técnico, eu diria que isso é 90% de todos os casos", disse o general.

De acordo com ele, poucas dessas ações são deliberadas ou provocativas. "Até à data de hoje, não vimos sinais reais de comportamento agressivo contra os países do Mar Báltico ou do Mar Negro", acrescentou. 

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O militar ainda defendeu que se parasse de usar o termo "agressão russa" em relação à Letônia, Lituânia e Estônia, uma vez que não houve nenhum caso de hostilidade pela Rússia em relação a esses países.

Entretanto, o general destacou  que a modernização do exército russo e o fortalecimento de suas tropas nas fronteiras ocidentais do país causam preocupação à Aliança, que busca contrabalançar isso com suas forças de contenção no Oriente.

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