Enquanto isso, o chanceler russo afirmou que a Rússia está disposta a prestar assistência na investigação do incidente caso isso seja solicitado a Moscou.
"Caso haja interesse em nossa assistência na investigação, quer do envenenamento de cidadãos britânicos, quer dos rumores sobre interferência na campanha presidencial dos EUA ou outros assuntos, se realmente essa ajuda for necessária, estamos prontos a considerar tal possibilidade", destacou.
"Contudo, para tratar de tais assuntos, não é preciso correr à televisão e apresentar acusações infundadas, mas sim solicitar a assistência de forma profissional, utilizando os canais disponíveis", acrescentou.
Posteriormente, a Scotland Yard afirmou que os dois teriam sido vítimas de tentativa de homicídio através da administração de um agente nervoso, cujo nome não foi revelado. Até o momento, não foram reveladas pistas sobre quem poderia ter estado por trás do ataque.
Embora condenado na Rússia em 2006, por vender informações confidenciais para o serviço secreto britânico, o ex-espião acabou sendo perdoado e deixou o país após uma troca de prisioneiros entre a Rússia e os Estados Unidos. Hoje, ele vive na Inglaterra na condição de asilado.