Durante as negociações, a Coreia do Norte insistirá em que os submarinos nucleares dos Estados Unidos e seus porta-aviões e bombardeiros estratégicos não apareçam perto da península da Coreia e vai querer obter garantias de não agressão contra o seu país, opina o analista.
O analista comparou esta situação com o que se está acontecendo no Paquistão e a Índia. "Existem armas nucleares, mas não se realizam testes, e parece que todos estão de acordo com isso", destacou.
Yevgeny Kim acredita que Kim Jong-un está sinceramente interessado em normalizar as relações intercoreanas.
"Como líder ele quer mostrar a seu povo que não só desenvolveu armas nucleares e garantiu a segurança do país, mas que também conseguiu encaminhar o país para a melhoria das suas condições de vida. Kim Jong-un está realmente interessado nisso."
"Ativando suas relações com a Coreia do Sul, Kim Jong-un ajuda os sul-coreanos ou, pelo menos, dá-lhes a oportunidade de mostrar mais firmeza perante os EUA para aplicar uma política mais independente", frisou especialista.
Anteriormente, o assessor de segurança nacional da presidência da Coreia do Sul, Chung Eui-yong, declarou que Kim Jong-un está disposto a reunir-se pessoalmente com Trump.
A Casa Branca anunciou mais tarde que o presidente norte-americano se reunirá com o líder norte-coreano, em local e data a acordar, e que, entretanto, "todas as sanções e a pressão máxima contra Pyongyang devem continuar em vigor".