"A Rússia ocupa o segundo lugar em volumes de exportação internacional de armamento convencional, ampliando a cada ano a geografia e nomenclatura de fornecimentos. Isso mostra a posição estável da Rússia no mercado internacional de armamento e a ineficiência das sanções por parte dos EUA, cujo objetivo é romper vários contratos de fornecimento de armamento entre a Rússia e outros países", frisou Korotchenko.
Além disso, ele enalteceu o eficaz trabalho do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar e do Rosoboronexport como um exportador especial que "não apenas fabricam produtos militares competitivos, mas também armas que, muitas vezes, superaram as análogas dos EUA e outros países".
De acordo com o Centro de Análise do Comércio Mundial de Armas da Rússia, os EUA ocupavam o primeiro lugar em volume de exportação de armamento no final de 2017. Segundo os dados preliminares, o volume de exportação militar chegou a 37,766 bilhões de dólares em 2017, ou seja, 40,95% do volume total mundial.
O terceiro lugar é ocupado pela França, 7,697 bilhões de dólares ou 8,3% do volume total mundial. Assim como a Rússia, a França aumentou significativamente a exportação militar nos últimos anos.
Para a maioria dos principais fornecedores de armamento, o segmento "não contabilizado" gira em torno de 3 a 5% do volume total de exportação. Para a Rússia esse índice é bem mais alto (15-20%) devido às peculiaridades dos contratos no segmento de peças de reposição, serviço e manutenção. Considerando o segmento "não contabilizado" do ano de 2017 e de três anos anteriores, a exportação da Rússia girava em torno de 15 bilhões de dólares, uma vez que foi intensificado o trabalho no setor de peças de reposição, serviço e manutenção. Mesmo assim, tanto para a Rússia como para outros países, os cálculos foram baseados em volumes de exportações identificados.