Os EUA devem manter o apoio aos sauditas no Iêmen, diz Mattis

O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, pediu ao Congresso dos EUA que não interfira no papel de Washington na guerra do Iêmen - onde o país apoia a coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita.
Sputnik

O Senado estadunidense irá votar na próxima semana uma medida que pode diminuir a participação dos Estados Unidos no conflito.

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A Arábia Saudita apoia o governo saudita na sua luta contra rebeldes houthis — que são aliados do Irã.

A guerra no Iêmen registra um alto nível de civis mortos e causou uma crise humanitária. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), milhões de pessoas estão passando fome no país por falta de alimentos.

O Pentágono fornece apoio logístico à coalizão saudita e compartilha informações de inteligência, além de reabastecer as aeronaves sauditas em pleno voo. 

Críticos afirmam que a Arábia Saudita não conseguiria manter muitas de suas ações sem o apoio dos EUA.

Em uma carta aos líderes do Congresso desta semana, Mattis disse que restringir o apoio dos EUA à guerra pode aumentar o número de mortos civis e diminuir a influência de Washington junto aos sauditas. 

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O secretário de Defesa dos EUA também afirmou que um recuo resultaria em um aumento do envolvimento do Irã no conflito.

Um grupo bipartidário de senadores, incluindo Bernie Sanders, defende que os Estados Unidos não deve participar do conflito e pretende votar o assunto durante a visita do príncipe saudita Mohammed bin Salman a Washington.

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