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Devido à repercussão, PGR quer federalizar investigação de Marielle

Segundo nota oficial divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), a procuradora geral da República, Raquel Dodge, pretende federalizar a investigação do assassinato da vereadora no Rio.
Sputnik

Ainda na manhã de quinta-feira, a procuradora determinou a intauração de um procedimento que pode desaguar na federalização das investigações. 

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Ela também teria solicitado à Polícia Federal (PF) que comande os trabalhos, sob a garantia da lei 10.446/2002 e o artigo 144 da Constituição

A lei assinada ainda por Fernando Henrique Cardoso, aponta que a Polícia Federal pode assumir a investigação de determinados crimes de repercussão insterestadual ou internacional. 

Já quanto ao primeiro inciso do artigo 144, este designa as funções da PF.

O assassinato, que também vitimou o motorista Anderson Gomes, tem sido encarado como possível execução e foi notícia em jornais do mundo inteiro.

Ao longo da quinta-feira (15), protestos em dezenas de cidades brasileiras marcaram um clima de luto que tomou as ruas do país. A manifestação do Rio de Janeiro levou dezenas de milhares de pessoas às ruas e abarrotou o Centro da cidade de manifestantes em luto. 

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A investigação continua nas mãos da polícia civil do estado, que permanece sob Intervenção Federal da Segurança Pública, sob o comando do General Walter Braga Netto.

A vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros na noite de quarta-feira (14). Eles saíam de um debate com mulheres negras na Lapa, e iam até a casa da vereadora. 

Marielle era conhecida defensora dos Direitos Humanos na cidade, em especial das populações negra, LGBT e de mulheres. Ela também denunciava casos de violência policial e era relatora da comissão que acompanharia a Intervenção Federal no estado do Rio de Janeiro.

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