O cérebro da criatura, conhecida como Kerygmachela kierkegaardi, tinha uma estrutura simples e era composto por um único segmento. Esta característica faz com que seu cérebro seja diferente do de seus "parentes artrópodes, como aranhas, gafanhotos ou borboletas", cujo cérebro está dividido em três partes, frisou Jakob Vinther, o pesquisador principal do estudo publicado na revista Nature.
A descoberta tem importantes implicações, já que se trata de um dos mais antigos cérebros fossilizados encontrados, ajudando os cientistas a entender melhor os mecanismos da evolução.
O Kerygmachela kierkegaardi tinha forma oval e media 25 centímetros. Sua cabeça tinha dois apêndices longos e ostentava uma cauda fina. Para se deslocar na água usava seus 11 pares de barbatanas.