O advogado de Ameenah Gurib-Fakim, Yousouf Mohamed, disse à mídia local que decidiu renunciar "para evitar uma crise constitucional". A renúncia entrará em vigor em 23 de março.
"Ela não quer que o país… sofra. Observando os interesses país, ela decidiu sair", disse o advogado, comentando a decisão da chefe de Estado.
A presidente havia rejeitado a pressão pela renúncia, explicando que não havia feito nada de errado e tinha provas que esvaziavam acusações do primeiro-ministro Pravind Jugnauth.
A presidente sofreu uma crescente pressão depois que um jornal local, L'Express, afirmou que ela comprou roupas e jóias na Itália e em Dubai usando um cartão de crédito emitido por uma organização internacional não-governamental.
Quando Ameenah Gurib-Fakim, 58, assumiu o cargo de presidente honorário em 2015, ela se tornou a primeira mulher a chegar ao topo da política maurícia em toda a história do país.