Eslováquia nega relação com substância que envenenou Skripal

A Eslováquia não tem relação com a substância "Novichok" supostamente usada para envenenar o ex-espião russo Sergei Skripal, bem como a qualquer outra arma química, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Eslováquia, Peter Susko, no sábado (17).
Sputnik

No início do sábado (17), a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que as fontes de origem mais prováveis da substância Novichok eram o Reino Unido, a Eslováquia, a República Tcheca, a Suécia e, possivelmente, os Estados Unidos.

"Nós negamos categoricamente que a Eslováquia possa estar relacionada a armas químicas — seja sobre a quarta geração ou qualquer outra — e seu uso", disse Susko a jornalistas.

'Fornecedor confiável', Moscou não cortará energia do Reino Unido, diz embaixador
As relações entre Moscou e Londres se deterioraram no início de março depois que o ex-oficial de inteligência russo Sergei Skripal e sua filha foram encontrados inconscientes em um centro comercial na cidade de Salisbury. 

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, chegou a afirmar que era "altamente provável" que a Rússia fosse responsável pelo incidente, uma vez que os dois foram envenenados com um agente químico da classe Novichok que foi desenvolvido na União Soviética. Ela ainda anunciou um pacote de medidas contra a Rússia, expulsando os diplomatas russos do país e a suspendendo contatos bilaterais entre Londres e Moscou.

Ao mesmo tempo, o Reino Unido se recusa a divulgar dados sobre o andamento da investigação, incluindo informações sobre o estado de saúde da Skripal e sua filha. De acordo com Zakharova, isso dá ao lado do Reino Unido a oportunidade de fazer declarações mais fortes sem se preocupar com as evidências, referindo-se a fatos que permancem em segredo. A Rússia nega seu envolvimento no envenenamento dos Skripals.

Comentar