A CSN agora tem um prazo máximo de 15 dias para apresentar planos de emergência e segurança para as barragens, que ficam na região da bacia do Rio das Velhas. Controlada a situação de urgência, a CSN também terá que elaborar uma forma de encerrar a utilização dos locais.
De acordo com o MP, as barragens foram construídas em modelo de alteamento, que custa menos mas também tem maiores riscos relacionados à erosão, assoreamento e liquefação do solo. Laudos técnicos realizados pela Fundação Estadual de Meio Ambiente comprovaram que não havia estabilidade hidráulica e geotécnica na área, além de serem identificados vazamentos na barreira de contenção.
Por nota, a Minérios Nacional, vinculada à CSN, diz que já está realizando obras de reparo e que já realizou treinamento de emergência com funcionários e a população com os procedimentos em caso de rompimento.
A fiscalização de barragens de minério — uma das principais fontes de receita em Minas Gerais — foi reforçada após o rompimento do complexo de Bento Rodrigues em novembro de 2015. O acidente causou 19 mortes e afetou 39 cidades no estado.