'Não lutei contra Argélia francesa para aceitar França argelina', detona Brigitte Bardot

A atriz francesa Brigitte Bardot criticou o estado de seu país, dizendo que os muçulmanos estão "praticamente em todos os lugares" e que a França não deveria se parecer com a Argélia.
Sputnik

Falando ao semanário francês Valeurs Actuelles, Bardot disse que a França não é o que era.

"Fui criada com valores como honra, patriotismo, amor e respeito pelo meu país, e quando vejo o que se tornou, sinto-me desesperada", afirmou a atriz.

A artista de 83 anos também disse que é "inaceitável" ver burcas tornarem-se comuns na França, e os muçulmanos estão "praticamente em todos os lugares".

"Não lutei contra a Argélia francesa para aceitar uma França argelina. Não toco na cultura, na identidade e nos costumes dos outros, não toquem nos meus", afirmou Bardot.

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A atriz não poupou críticas ainda quando falou de seus pensamentos sobre a União Europeia (UE). "Nós temos que sair disso", afirmou.

Bardot acrescentou que ela é uma apoiadora da Frente Nacional, representada pela direitista Marine Le Pen, que também falou contra a adesão da França na UE. Ela passou ainda a notar sua afinidade para o ex-primeiro-ministro francês François Fillon, que ela descreveu como um "bom cara".

Nascida em 1934, Bardot foi um dos símbolos sexuais mais conhecidos das décadas de 1950 e 1960. Ela se aposentou da indústria do entretenimento em 1973, depois de ter filmado 47 filmes.

A atriz se estabeleceu como ativista dos direitos dos animais nos últimos anos. Ela recentemente escreveu um livro, 'Répliques et Piques' ('Réplicas e Espadas', em tradução livre), que inclui uma coleção de citações e aforismos.

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