Segundo Levochkin, o novo motor poderá ser usado tanto nos foguetes portadores ultraleves comerciais como nos portadores leves e de classe média produzidos nos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Atualmente, a Rússia usa três tipos dos foguetes portadores leves: o Rokot, o Angara-1.2 e o Soyuz-2.1b. O país não produz foguetes portadores de classe ultraleve, entretanto, duas empresas privadas, a Lin Industrial e NSTR Rocket Technologies, estão desenvolvendo esse tipo de foguetes. Além disso, o desenvolvimento de foguetes portadores ultraleves está previsto na estratégia de desenvolvimento até 2030 da corporação estatal Roscosmos.
De acordo com a classificação internacional, os foguetes de classe ultraleve são destinados a colocar em órbitas baixas (até 200 quilômetros de altitude) cargas com dezenas de quilogramas, enquanto os foguetes leves podem colocar em órbita cinco toneladas e os de classe média – até 20 toneladas.