O empresário bilionário Sam Altman pagou US$ 10 mil (R$ 32,8 mil) à empresa tecnológica Netcome para entrar na lista de espera de um serviço que digitalizará sua mente no futuro e permitiria colocá-la em um computador, segundo informa a revista MIT Technologic Review.
Sam Altman pagou US$ 10 mil (R$ 32,8 mil) a uma startup para um dia matá-lo e preservar seu cérebro
Neste contexto, vale destacar que o procedimento requer intervenção cirúrgica que realizada com êxito, significaria sua morte.
Altman, em seus 32 anos, é um dos criadores do programa Y-Combinator, criado para financiar empresas tecnológicas inovadoras, e também é um dos homens mais ricos do mundo.
De acordo com o próprio empresário, ele espera que seu cérebro seja preservado em forma digital para sempre.
Na realidade, agora não existe a tecnologia necessária para realizar a conservação eterna do cérebro em um formato digital, mas a empresa de McIntyre oferece a possibilidade de preservá-lo durante centenas de anos, através de uma determinada técnica que consiste em injetar substâncias químicas especiais no órgão para depois congelá-lo em temperaturas muito baixas.
O detalhe mais controverso dessa atraente proposta que oferece "imortalidade" consiste em que, para evitar que o cérebro sofra danos irreversíveis, o paciente deve estar vivo no momento do embalsamamento. Mas este procedimento, por sua vez, provocará a morte do paciente.
De acordo com McIntyre, "a experiência do paciente será idêntica à de um suicídio assistido por um médico".