Conselho Europeu quer envolvimento da OTAN no escândalo Skripal

O Conselho da União Europeia declarou nesta quinta-feira (22) que quer trabalhar mais perto dos aliados da OTAN para proteger os países-membros de ataques químicos, biológicos, entre outras ameaças.
Sputnik

O comunicado foi divulgado em apoio às alegações do Reino Unido de que a Rússia tem "alta probabilidade" de estar por trás do ataque contra o ex-espião russo, encontrado inconsciente junto com sua filha Yulia em Salisbury.

Líderes da UE consideram que Rússia 'provavelmente' tem culpa no ataque a Skripal
"Com este pano de fundo, a União Europeia deve fortalecer sua capacidade de resistência aos riscos químicos, biológicos, radiológicos e nucleares, inclusive por meio de uma cooperação mais estreita entre a União Europeia e seus Estados-membros ea OTAN", disse o Conselho.

O ex-oficial da inteligência militar russa, Sergei Skripal, e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes em 4 de março perto de um shopping na cidade de Salisbury.

Ambos estão em condição crítica desde 4 de março, sendo tratados por exposição ao que os especialistas do Reino Unido dizem ser agente nervoso A234. O Reino Unido afirmou que a substância era um agente nervoso desenvolvido na União Soviética.

A Rússia repetidamente negou todas as acusações de envolvimento no ataque ao ex-agente. No domingo (18), Vladimir Putin afirmou que  todas as armas químicas russas foram destruídas com supervisão de observadores internacionais.

Comentar