Mais cedo no mesmo dia (22), o parlamento ucraniano, a pedido da Procuradoria Geral, privou a deputada ucraniana Nadezhda Savchenko, que não pertence a nenhuma fração partidária, da imunidade parlamentar, concordando com a abertura contra ela de um processo judicial, detenção e prisão.
A Procuradoria Geral da Ucrânia suspeita do envolvimento de Savchenko na preparação de um atentado terrorista contra o edifício do parlamento.
A imunidade dos deputados está fixada na constituição da Ucrânia. Segundo a lei, um deputado não pode ser responsabilizado criminalmente, isso só é possível após a respectiva decisão da Suprema Rada sobre privação da sua imunidade.
Savchenko foi condenada a 22 anos de prisão na Rússia pelo envolvimento no assassinato de jornalistas em Donbass. O tribunal decretou que em 17 de junho de 2014 ela dirigiu o fogo de artilharia contra um grupo da milícia da República Popular de Lugansk e jornalistas russos, o que levou à morte dos funcionários do canal de televisão VGTRK, Igor Kornelyuk e Anton Voloshin.
Nos finais de maio de 2016, Savchenko foi perdoada pelo presidente russo e voltou à pátria. Depois de regressar, ela declarou estar pronta para se tornar presidente se o povo a apoiar.