Segundo o jornal Diário de Notícias, o marroquino agia principalmente junto ao Centro Português de Refugiados, onde persuadia jovens de sua nacionalidade a aderirem ao Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países). Entre os recrutados havia um cidadão marroquino que já tinha sido detido na França por ter participado da tentativa de um ataque terrorista em solo francês.
Pesam sobre o marroquino acusações de crime por adesão a organização terrorista internacional, uso de documento falso e financiamento de terrorismo.
Abdessalam Tazi, de 63 anos, seria o líder de uma célula de recrutamento de jovens baseada em Aveiro. Ele foi detido na Alemanha em 2016 por crimes não relacionados ao terrorismo e consequentemente transferido para prisão preventiva em Monsanto, Portugal.
Ainda de acordo com a Procuradoria-Geral, o acusado será indiciado por utilização de cartões de créditos falsificados e obtenção de fundos para financiamento de atividades relacionadas ao terrorismo.
Durante a investigação, as autoridades francesas emitiram um mandato de detenção europeu para entrega oportuna do acusado.