Os planos foram revelados em um documento do Partido Comunista aprovado pelo Parlamento, publicado pela agência estatal de notícias Xinhua.
O novo projeto, que será internacionalmente conhecido como Voz da China, será criado através da fusão de três redes nacionais do Estado: a Televisão Central da China (CCTV), a Rádio Internacional da China e a Radio Nacional da China.
As principais responsabilidades da nova plataforma incluirão: "divulgar as teorias, diretrizes e políticas do Partido Comunista" e "contar boas histórias sobre a China".
Vale destacar que a Voz da China empregará mais de 14 mil pessoas e estará sob o controle direto do Departamento Central de Propaganda do partido.
'Poder brando'
No entanto, alguns especialistas, inclusivamente o diretor do Instituto Confúcio da Universidade Estatal Linguística de Moscou, Andrei Seleznev, opinam que o objetivo principal dessa estratégia é "difundir o conhecimento sobre a China e a sua cultura".
"Não há nada de mal nisso. O fator chave é não interferir nos assuntos internos e nas políticas de outros Estados", afirmou Seleznev à Sputnik.