China chama de 'ensaios para a guerra' os exercícios aéreos no Mar da China

A China enviou aviões de guerra ao Mar do Sul da China e ao Pacífico Ocidental para exercícios de prontidão em combate, anunciou a Força Aérea chinesa, poucos dias depois de a Marinha dos EUA ter exercido sua "liberdade de navegação" em águas disputadas na área.
Sputnik

A Força Aérea Chinesa (PLAAF) transferiu seus bombardeiros H-6K, Su-30 e Su-35 para uma série de potenciais manobras de guerra na região, enviando alguns aviões para o Mar do Sul da China e outros para a área do Estreito de Miyako, uma entrada estratégica no Pacífico Ocidental que fica perto do Japão.

"Exercícios da Força Aérea são ensaios para guerras futuras e são a preparação mais direta para o combate", disse o porta-voz da Força Aérea chinesa, Shen Jinke, no domingo, segundo a Agência Reuters.

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Embora a declaração não tenha mencionado quando os exercícios ocorreram, ela enfatizou que o poder aéreo continua sendo "uma força importante para administrar e controlar crises, contendo guerra e vencendo batalhas".

A notícia dos exercícios vem apenas um dia depois que o USS Mustin chegou a 12 milhas náuticas de Mischief Reef, no arquipélago de Spratly Islands, no Mar do Sul da China.

Apesar de Washington não ter reivindicações ou aspirações no Mar do Sul da China, rico em recursos naturais, a Marinha dos EUA realiza frequentes operações na área que chama de ‘Liberdade de Navegação’. A China tem repetidamente condenado tais incursões como uma ameaça aos seus interesses territoriais.

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