Na sexta-feira (23), a Suprema Corte Espanhola ativou um mandado de prisão europeu para vários políticos catalães, incluindo o ex-chefe catalão Carles Puigdemont e a ex-ministra da Educação Clara Ponsati.
"Nosso apoio à autodeterminação catalã e forte oposição à decisão da Espanha de buscar captura e prisão de políticos que apoiaram a independência está bem estabelecido. Nos termos da Lei de Extradição de 2003, os ministros escoceses não têm poder para intervir no processo e nossa polícia e tribunais estão legalmente obrigados a seguir o devido procedimento. Isso não muda a visão política [do governo escocês]", escreveu Sturgeon no Twitter.
Sturgeon lembrou que uma pessoasujeita a um processo sob a Lei de Extradição de 2003 pode se opor à extradição nos tribunais, mas absteve-se de mais comentários sobre a questão, citando a importância de proteger o devido processo legal e a independência do sistema legal.
Em 1º de outubro de 2017, a Catalunha realizou um referendo sobre a independência, que as autoridades centrais não reconheceram. Depois que o parlamento regional anunciou unilateralmente a independência no final de outubro, com base nos resultados da votação, Madri impôs o domínio direto sobre a região autônoma, dissolveu o parlamento catalão e convocou eleições antecipadas. Vários líderes pró-independência foram presos, enquanto outros fugiram para a Bélgica.
Em novembro, um tribunal espanhol emitiu um mandado de prisão europeu para Puigdemont e vários outros ex-membros do governo catalão, embora em dezembro a Espanha tenha desistido do mandado.
Após a ativação do mandado na sexta-feira (23), Puigdemont foi detido na Alemanha depois de cruzar a fronteira com a Dinamarca a caminho da Finlândia em direção à Bélgica.