Cientistas culpam Elon Musk por criar enorme buraco na noosfera

Um grupo de cientistas analisou as consequências do lançamento do foguete Space X Falcon 9 que em agosto colocou um satélite taiwanês em órbita.
Sputnik

De acordo com um estudo realizado por cientistas da Universidade Nacional de Taiwan, o lançamento do foguete Space X Falcon 9, que em agosto colocou o satélite taiwanês em órbita terrestre, causou o surgimento de um buraco de 900 quilômetros de diâmetro na noosfera, informou nesta segunda-feira (26) a edição Tech Times.

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Segundo os cientistas, o peso relativamente pequeno da carga tornou possível o lançamento quase vertical do foguete, em vez de curvo, que geralmente permite superar a força gravitacional com mais facilidade. 

Como resultado, surgiu uma onda de choque circular (e não em forma de V) que, junto com a emissão de gases do motor, causou o surgimento de um buraco no plasma da ionosfera de 900 quilômetros de diâmetro. Segundo estimativas, o buraco permaneceu aberto durante várias horas.

Os cientistas afirmam que se tratou da maior onda de choque ao longo de toda a história de lançamentos espaciais.

Segundo os cientistas, tais rompimentos da ionosfera podem levar a falhas nos sistemas de GPS.

A Space X é uma empresa norte-americana fundada e liderada pelo empresário Elon Musk. 

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