A OTAN decidiu reduzir de 30 para 20 membros da missão russa na organização por causa do incidente em Salisbury, declarou na terça-feira (27), o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
Em especial, a Aliança retirou credenciamento de sete membros da missão russa e desaprovou solicitação de credenciamento de outros três funcionários russos.
Ao mesmo tempo, Stoltenberg anunciou que estas medidas não significam o fim do diálogo com a Rússia e que o trabalho para convocar o Conselho Rússia-OTAN continua. "Isso não muda a política em relação à Rússia. A OTAN continua comprometida ao duplo enfoque que inclui forte potencial militar e abertura do diálogo", frisou o secretário-geral.
Conforme disse à Sputnik uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Moscou vai responder obrigatoriamente à redução do número de membros da missão russa na OTAN.
Nesta segunda-feira (26), Washington decidiu expulsar 60 diplomatas russos, além de ter ordenado fechar o Consulado Geral da Rússia em Seattle. Mais de 25 países, dentre eles 16 membros da União Europeia, anunciaram medidas semelhantes, embora de menor escala.
Entretanto, Moscou, que inicialmente denunciou caráter infundado das acusações, afirmou que continua sem materiais do caso. "Nenhum Estado apresentou provas da culpa da Rússia no caso Skripal", afirmou nesta terça-feira (27) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.