Rússia, Irã e China apresentam projeto de investigação conjunta à OPAQ sobre caso Skripal

Segundo o representante permanente russo na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), Aleksandr Shulgin, Londres está tentando usar a instituição internacional para apoiar os resultados de sua própria investigação.
Sputnik

"Ao contrário do protocolo de ação prescrito na Convenção para a Proibição de Armas Químicas, nossos parceiros britânicos, usando truques processuais, solicitaram assistência técnica da secretaria técnica da OPAQ para confirmar através de uma perícia independente os resultados de sua investigação nacional", disse Shulgin.

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Com isso, o diplomata informou que Rússia, Irã e China apresentaram à OPAQ um projeto para uma investigação conjunta do caso Skripal. O embaixador destacou que as propostas de Moscou para uma investigação sobre o caso Skripal não foram tiveram apoio dos países ocidentais.

No dia 4 de março, o ex-oficial de inteligência russo Skripal, que também trabalhava para a inteligência britânica, foi encontrado inconsciente junto com sua filha em um banco de um shopping na cidade de Salisbury.

Especialistas britânicos acreditam que eles tenham sido atacados com o agente nervoso A-234 (também conhecido como "Novichok"). Os britânicos alegam que esta substância tóxica teria sido desenvolvida na União Soviética e colocam a culpa do ocorrido na Rússia. Moscou repetidamente rejeitou todas as acusações, qualificando-as infundadas.

 

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