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Justiça quebra sigilo de vereadores e motorista do carro usado no assassinato de Marielle

As atividades telefônicas de vereadores e do motorista do carro utilizado no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e Anderson Gomes estão sendo analisadas pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Sputnik

O The Intercept Brasil publicou nesta sexta-feira (6) que há investigação se houve contato entre vereadores e o grupo que matou a política carioca. A principal linha de investigação é do envolvimento de grupos milicianos.

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Até o momento, oito vereadores já prestaram depoimentos à polícia. O primeiro a conversar com as autoridades foi Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana (PHS) — indiciado na CPI das milícias em 2008 por possível envolvimento com grupos paramilitares.

O depoimento de Zico Bacana durou quatro horas. "Eu acredito no poder de Deus. Que seja elucidado isso aí, que o que aconteceu com ela foi uma fatalidade e muita gente está sendo acusada. Com certeza todos nós (vereadores) temos que ser investigados, como cada cidadão que compareceu naquele local no dia do crime. Ou o cotidiano da vida dela", afirmou o vereador, segundo O Globo.

Ainda de acordo com o The Intercept Brasil, na semana anterior à execução de Marielle, Zico Bacana recebeu em seu gabinete na Câmara Municipal o ex-vereador Cristiano Girão, condenado por coordenar uma milícia em Jacarepaguá. 

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