Moscou: acusações de ataques químicos na Síria visam justificar intervenção militar

As falsas denúncias de ataques químicos visam proteger os terroristas e justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria, declara um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Sputnik

"Continuam os ataques informativos sobre o uso de cloro ou outras substâncias tóxicas pelas forças governamentais. Mais uma história forjada sobre um alegado ataque químico contra Douma apareceu ontem. Entretanto, são feitas referências à famigerada organização não governamental Capacetes Brancos, que reiteradamente fez conluios com os terroristas, e a outras chamadas organizações humanitárias baseadas no Reino Unido e nos EUA", lê-se no comunicado.

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Segundo a chancelaria russa, nos últimos tempos a Rússia advertiu repetidamente sobre essas provocações perigosas.

"O objetivo dessas invenções mentirosas, que não têm nada a ver com a realidade, é proteger os terroristas e a oposição radical inflexível, que recusa uma solução política, ao mesmo tempo tentando justificar possíveis ataques do exterior", declara o comunicado.

"É necessário avisar mais uma vez que uma intervenção militar com os pretextos falsos e forjados na Síria, onde a pedido do governo legitimo há militares russos, é totalmente inaceitável e pode levar às mais graves consequências", concluiu o comunicado.

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A organização Capacetes Brancos, cujos voluntários se dedicam ao resgate de vítimas em zonas controladas por grupos rebeldes na Síria, denunciou que um helicóptero lançou um barril com uma substancia química na noite de 7 de abril causando dezenas de mortos e centenas de feridos.

A agência síria SANA comunicou, citando uma fonte governamental, que o grupo Jaysh al-Islam está divulgando notícias falsas sobre um suposto ataque químico em Douma para deter a ofensiva bem-sucedida do exército sírio.

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