Planeja-se que a usina comece a funcionar nos finais de 2019, se tornando a mais setentrional no mundo. Foi relatado também que o valor total do projeto será de até 30 bilhões de rublos, o que são quase 2 bilhões de reais.
Yevgeniev frisou que as usinas flutuantes têm uma grande vantagem perante as outras, pois podem, por exemplo, ser usadas em determinadas áreas por um prazo definido (por exemplo, durante obras de construção) e depois movidas para outro lugar.
Além disso, o interlocutor da Sputnik observou que tal usina pode servir como fonte de energia para grandes instalações industriais, por exemplo, no ramo mineiro.
O funcionário observou que a agência russa Rosatom pode propor diferentes soluções, tanto para os países que já têm uma infraestrutura nuclear desenvolvida, quanto para os mais novos usuários que apenas estão interessados em receber energia elétrica a preço vantajoso.
"Todas as obras de exploração da instalação podem ser efetuadas por pessoal altamente qualificado da Rússia, com o uso da infraestrutura naval e nuclear russas. Já o consumidor, por sua vez, vai receber energia elétrica, calor e água dessalinizada a uma tarifa fixa", contou Yevgeniev.
Mais que isso, os blocos geradores podem ser adaptados a quaisquer condições climáticas, desde o frio do Extremo Norte até o calor dos trópicos, sem perder suas caraterísticas de segurança, e já se comprovaram como invulneráveis à atividade sísmica.