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Acampamento 'Lula Livre' em Curitiba vira centro político do PT e da esquerda

Desde o último sábado, o centro político do PT e de diversos movimentos sociais se deslocou para Curitiba, onde está sendo realizada a Vigília Democrática pela Liberdade de Lula, nas proximidades da sede da Polícia Federal.
Sputnik

Segundo a avaliação da PM, feita na segunda-feira, o número de manifestantes seria de 500. A organização do acampamento, no entanto, fala em pelo menos mil pessoas credenciadas, entre sem-terra, sindicalistas e outros movimentos sociais.

Durante uma coletiva de imprensa, também na segunda-feira, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, disse que diversas atividades estão sendo planejadas durante a vigília democrática Lula Livre.

"Amanhã são dez governadores confirmados, governadores do nordeste, de Minas Gerais. Eles vão fazer uma visita à superintendência da Polícia Federal e tentar visitar o presidente Lula. Tem muita gente querendo vir, Pepe Mujica quer visitar o presidente, personalidades internacionais. Estamos organizado isso com os advogados, também com a direção da Polícia Federal e o ministro da Defesa, Raul Jungmann", disse a política, citada pelo site oficial do partido.

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Ela ressaltou esperar atividades todos os dias. "Esperamos que seja somente até quarta-feira, mas, se não, teremos atividade até o final da semana", concluiu.

Os militantes já receberam as visitas do ex-ministro de Relações Internacionais, Celso Amorim, do ex-ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e do ex-presidente da Petrobrás, Sergio Gabrieli. 

O coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, discursou para os presentes e garantiu que o movimento montará acampamentos em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e na Candelária, no Rio de Janeiro.

​Já o presidente estadual do PT de São Paulo, Luiz Marinho, prometeu uma estratégia para que o acampamento permaneça pelo tempo que for necessário. Segundo ele, nesta terça-feira dez ônibus da militância de Minas Gerais devem se juntar aos presentes. Na quinta-feira, outros 20 ônibus chegam de São Paulo.

"É a lógica de organizar uma resistência, uma vigília e marcar presença permanente aqui para que o presidente Lula saiba que estamos com ele", disse o político.

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