Apesar de não expulsar diplomatas russos, Eslováquia se diz leal à OTAN

A Eslováquia é um membro leal e confiável da OTAN, apesar de não ter expulsado diplomatas russos do suposto envolvimento de Moscou no envenenamento do ex-oficial de inteligência russo Sergei Skripal, afirmou o primeiro-ministro eslovaco, Peter Pellegrini após encontrar-se com o Secretário Geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
Sputnik

Mais de duas dúzias de países expulsaram os embaixadores russos do envenenamento de Skripal e sua filha na cidade britânica de Salisbury. A Eslováquia recusou-se a expulsar diplomatas russos sem uma investigação prévia e recolheu seu embaixador para consultas.

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"Gostaria de aproveitar esta oportunidade para reafirmar com o secretário-geral que […] [a decisão de não expulsar diplomatas russos] de forma alguma prejudica nossa filiação à OTAN, somos um membro confiável e leal da OTAN e continuaremos a ser assim no futuro", disse Pellegrini em uma conferência de imprensa com Stoltenberg.

O ministro acrescentou que a decisão da Eslováquia foi uma "resposta adequada, especialmente adequada ao nosso conhecimento da situação até agora, e adequada em relação ao que sabíamos naquele momento".

Skripal e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes em 4 de março em um banco de um shopping center na cidade britânica de Salisbury. Londres prontamente acusou Moscou de orquestrar o ataque. A Rússia negou ter qualquer envolvimento no envenenamento, apontando para a falta de provas fornecidas pelo Reino Unido para fundamentar suas acusações.

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