Fim do mundo outra vez: falta menos de duas semanas para o apocalipse

Algumas teorias sugerem que o 'fim do mundo’ estaria mais perto do que imaginamos e que tal pode começar já em abril de 2018.
Sputnik

Os adeptos das teorias de conspiração afirmam que o começo do fim do nosso planeta será em 23 de abril de 2018. As previsões são baseadas em uma passagem bíblica do Livro das Revelações (Apocalipse) que supostamente fala da segunda vinda de Jesus Cristo.

 “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a sua cabeça. E estava grávida, e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar à luz”, diz o verso 12, capítulos 1 e 2 do livro de Apocalipse.

Segundo os adeptos da teoria, a mulher da passagem seria a constelação de Virgem. Em 23 de abril, o Sol e a Lua estarão em Virgem, assim como o planeta Júpiter, que representa o Messias. Embora esse alinhamento aconteça a cada 12 anos, outro alinhamento planetário simultâneo, que representa o Leão de Judá, vaticina que esta será a última vez.

Além disso, o sistema planetário mitológico conhecido como Planeta X ou Nibiru surgirá no céu em 23 de abril, explicou o adepto destas teorias David Meade ao jornal britânico Express. Quando o planeta passar perto da Terra em outubro, ele provocará o "começo do fim", que resultará em enormes erupções vulcânicas por causa de sua força gravitacional, assegurou ele.

Teoria da conspiração: realidade ou mito?
No entanto, segundo os cientistas, é mais provável que isso não passe de fantasias. A NASA rejeitou a existência do Planeta X em 2010, quando teóricos afirmaram que tal planeta atingiria a Terra em 2012.

"Não há fundamento para essas anunciações. Se Nibiru, ou o Planeta X, fosse real e se direcionasse a um choque com a Terra […], os astrônomos teriam monitorado isso pelo menos durante a última década e agora seria possível ver o tal planeta a olho nu. Obviamente, isso não existe", explicou a agência espacial dos EUA.

Outro amante destas teorias, Jonathan Sarfati, disse que o alinhamento celestial, que supostamente marca o fim dos dias, também é extremamente raro. 

"O fenômeno aconteceu quatro vezes no último milênio e ainda estamos aqui", comentou ele.

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