Vida em Damasco segue como de costume, sírios fazem chacota de Trump (FOTOS)

Para os residentes de Damasco, o dia de ontem começou com o som de explosões após o ataque conjunto dos EUA, Reino Unido e França. Logo depois, os cidadãos se reuniram em pleno coração da capital para expressar seu apoio ao presidente.
Sputnik

No decorrer do ataque, as forças estadunidenses usaram mais de 100 mísseis, porém, segundo as fontes militares sírias, mais de 70 deles foram interceptados pelos sistemas antiaéreos do país. Comunica-se que os mísseis americanos efetuaram um golpe contra um centro de pesquisa localizado em Damasco e alvos nas zonas rurais de Homs.

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Uma fonte militar comunicou à Sputnik que o sistema antiaéreo sírio "acabou por ser muito eficiente na luta contra os mísseis norte-americanos" e que o ataque "foi ineficaz", pois as forças sírias "sofreram poucos danos".

Um stringer da Sputnik Turquia falou com os residentes de Damasco, onde a vida está decorrendo como sempre.

"Eu e minha família acordamos ao ouvir os sons de explosão, acompanhamos o curso dos acontecimentos através da nossa mídia nacional. Para mim, este dia não foi muito diferente dos outros, acordei cedo e abri minha loja", contou Ahmet, funcionário de uma loja em Damasco.

Outra interlocutora da agência, Umm Reem de 50 anos, mãe de 4 filhos que mora na região de Barzeh, localizada perto do centro de pesquisa destruído na sequência do ataque, disse que seus filhos ficaram assustados com as explosões.

"Durante a Salá matinal, estava orando por meu país. Que as crianças norte-americanas vivam o mesmo medo que nossas foram obrigadas a viver", disse.

Vida da cidade síria de Damasco após os ataques aéreos da coalizão internacional em 14 de abril de 2018

Ao mesmo tempo, nas redes sociais os sírios estão gracejando com Trump. Assim, um dos usuários escreveu que "os mísseis de Trump não são mais inteligentes que seu proprietário, ambos são patetas".

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Já no Facebook, ontem foi publicada uma foto com fragmentos dos mísseis norte-americanos com este comentário: «Vendem-se mísseis usados de produção americana Tomahawk, nos quais há um rastro dos países do golfo Pérsico. Contudo, estão precisando de suas coisas: alas e tinta… Os interessados podem entrar em contato com as Forças Armadas da Síria.»

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